Polêmicas escondidas pelos relatórios assustadores sobre mudanças climáticas

De agora em diante serão crescentes e polêmicas as repercussões do relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU), que culpa a ação do homem pelo aquecimento global e prevê cenário de catástrofe ambiental, até mesmo porque texto integral do quarto relatório "Mudanças Climáticas 2007" totalizará cerca de 900 páginas e será divulgado por partes até novembro deste ano.
As conclusões iniciais, manchetes da mídia mundial, já eram de conhecimento inclusive de grupos empresariais, de olho na mudança de preços de ativos com as evidentes alterações climáticas, que ameaçam economias, mercados e investimentos.
Segundo o jornal Financial Times as políticas para redução das emissões afetarão o comportamento industrial e as empresas sofrerão pressão de políticos, reguladores e da mídia para responder às ameaças climáticas.
Para o jornal, não deverá demorar muito até que questões de mudança climática comecem a afetar a lucratividade - e o preço das ações - das empresas de petróleo e gás, grupos de mineração, construtoras, serviços públicos, companhias aéreas, indústria automotiva e seguradoras.
A consultoria Lehman Brothers disse que o setor automotivo europeu poderá ser a primeira baixa da mudança climática, alertando que a lucratividade do setor "poderá sofrer muito nos próximos cinco anos". Por outro lado, as empresas globais de bens de capital, que fornecem instalações e equipamentos para o setor de geração de energia, provavelmente se beneficiarão, segundo a Lehman.
"As principais beneficiadas serão as tecnologias nuclear, eólica, hidrelétrica e, para tecnologias emergentes, gaseificação do carvão, fotovoltaicas e armazenagem de energia (células de combustível) em escala industrial", prevê a consultoria, acrescentando que grandes grupos, por pressão de consumidores ou porque perceberam que podem ganhar vantagem competitiva, estão tratando o assunto seriamente: como a BP, que reformulou sua agenda Além do Petróleo; e a Toyota, que fez investimentos substanciais em carros híbridos.
Os relatórios da ONU tem sido polêmicos, sobretudo porque são incentivados pelos Estados Unidos e Inglaterra, cuja ação no Iraque e no resto do Oriente Médio não poderia ser mais catastrófica e criminosa em termos humanitários e ambientais.
O cientista dinamarquês Bjorn Lomborg, autor do livro "O ambientalista cético", foi o primeiro a denunciar que a questão do aquecimento global estava sendo exagerada até mesmo para desviar a atenção do mundo de problemas mais sérios.
Segundo ele, prioridades como combate à aids e redução da pobreza poderiam ter efeito mais desejado no bem-estar geral e no meio ambiente; outros ambientalistas juntaram-se a ele, lembrando que as indústrias dos países ricos, principalmente as armamentistas, fazem mais estragos no planeta do que os tufões, furacões e secas.
"Mudança climática não é o único problema no mundo. O que podemos fazer contra mudanças climáticas trará benefícios relativamente baixos a custos relativamente altos. Estou perguntando: essa é a forma correta de ajudar o mundo? Minha resposta é, em grande medida, não. Mudança climática é algo que precisamos consertar, mas é um problema de longo prazo, e certamente não é o problema mais importante do mundo", disse Lomborg, acrescentado que investir contra a mudança climática custaria mais de US$ 180 bilhões por ano.
"É preço muito alto. Com todo esse dinheiro é possível fazer o bem em outras partes do mundo", afirmou ele.
Outro estudioso que questiona o relatório da ONU é Luis Carlos Campos, espanhol, autor do livro "Calor glacial", para quem a Terra está à beira é de nova era glacial, que congelará sua superfície quase completamente.
O autor fundamenta sua afirmação com pesquisas de milhares de cientistas, conferências e antecedentes precisos.
"Os motores da mudança climática" – diz Campos, a partir de documento escritos e assinado por 17,8 mil cientitas – "não seriam nem o CO² nem o buraco na camada de ozônio, nem os aerossóis contaminantes que o provocam, mas a influência dos raios solares e cósmicos, que são fluxos de partículas carregados de alta energia".
Outro cientista, Zbigniew Jaworowski, do Laboratório Central para a Proteção Radioativa de Varsóvia e assessor do governo dos Estados Unidos, diz que florestas, lagos, animais, cidades e toda infra-estrutura da civilização moderna “serão varridos pelo avanço do gelo (...) e será incomparavelmente mais calamitoso do que todas as profecias apocalípticas dos que sustentam a hipótese do aquecimento global”.
Jaworowski afirmou que “o governo americano usa o assunto climático como arma psicológica nos dois casos, tanto com o aquecimento quanto com o resfriamento, pois são desculpas convenientes para que os militares demandem mais dinheiro para defender agir no mundo, em defesa de liberdade”.
Leia AQUI sobre as denúncias do cientistas e ambientalista dinamarquês Bjorn Lomborg.
Leia AQUI sobre as denúncias do espanhol Luis Carlos Campos e do polonês Zbigniew Jaworowski

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