Abílio Diniz afirma que crise no Brasil é política e prevê dólar a R$ 3,50

O empresário que é atualmente presidente do Conselho de Administração da BRF, Abilio Diniz, disse a em Nova York que o Brasil "não vive uma crise econômica, mas apenas uma crise política". Para ele, o "Brasil está em liquidação", já que a sua taxa de câmbio excessivamente alta. Na opinião do empresário, frente ao cenário macroeconômico brasileiro, o dólar a R$ 4 é um exagero, de modo que um câmbio a R$ 3,50 estaria mais condizente com os fundamentos. "No momento em que superarmos a questão política, a solução para a situação econômica virá muito rapidamente", afirmou.

Desafio na América Latina é subir imposto da renda e punir sonegação

A América Latina vive tempos de estagnação econômica, e se pretende manter a tendência da década passada, de reverter a desigualdade mais alta do mundo, não mais poderá depender tanto da abundância de recursos, mas sim de sua melhor redistribuição. Essa é a opinião de José Antonio Ocampo, economista colombiano, professor de Harvard e coautor, com o Nobel Joseph Stiglitz, do livro Tiempo para una mano visible: lecciones da la crisis financiera mundial de 2008 [Tempo para uma Mão Visível: Lições da Crise Financeira Mundial de 2008]. E, quando se fala em distribuição, a América Latina continua a registrar dois problemas graves: o imposto de renda, que é um dos tributos mais fraudados e que menos pesa na estrutura de arrecadação dos países, e as contribuições para a seguridade social, cuja não realização mantém 46,8% dos latino-americanos em situação de emprego informal.

Dez ameaças do pacto secreto TiSA ao sistema financeiro mundial

Por Carlos Enrique Bayo
Já não há dúvidas de que o acordo secreto TiSA, que envolve cerca de cinquenta países (incluindo vários paraísos fiscais) pretende restabelecer o cassino especulativo neoliberal que provocou a Grande Recessão global de 2007, cujos efeitos ainda são perceptíveis. Porém, ainda não se sabia nada sobre suas cláusulas e os benefícios que as grandes corporações pretendem obter, até que o Wikileaks revelou o conteúdo das atas “top secret” das negociações sobre esse pacto internacional: um verdadeiro perigo de que o sistema financeiro internacional e a possibilidade real de um novo colapso.

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