Vítima da sanha assassina norte-americana no Iraque

Obama mantém minas terrestres em
territórios invadidos pelos EUA

 

Cresce no mundo a pacifista a decepção com o presidente norte-americano Barack Obama, que negou aprovar a convenção internacional contra o uso de minas terrestres em área de conflitos militares.
Obama dá assim mais uma guinada pró gestão criminosa e assassina de George Bush, sob protestos dos grupos de direitos humanos e dos políticos liberais e aplausos do Pentágono, que há muito se opunha ao Tratado, e aos republicanos contrários a todo e qualquer acordo internacional que limite a liberdade dos EUA de agir militarmente do modo que desejar.
Segundo o porta-voz do Departamento de Estado, Ian Kelly, a administração Obama reapreciou a questão e decidiu não mudar a política de Bush.
"Decidimos que a nossa política para as minas terrestres continua em vigor", afirma Kelly.
Embora oficialmente não tenha sido dada razão especifica, sabe-se que a revisão feita pela administração Obama incluiu a opinião de dirigentes militares.
O governo de Obama concluiu que não poderia garantir as necessidades de defesa ou os seus compromissos de segurança com outros países amigos e aliados se aderisse à convenção.
Mais de 150 países concordaram nas cláusulas do Tratado que proíbe as minas para terminar com a sua produção, uso, armazenamento e comércio.
Além dos Estados Unidos, China, Rússia, Índia, Paquistão e Birmânia excluem assinar esta convenção.
Enterradas nos campos e estradas durante os conflitos armados, as minas continuam matando e aleijando,    depois da paz, não mais soldados inimigos, mas civis, sobretudo camponeses, mulheres, crianças.
As guerras civis de Angola, por exemplo, terminaram há muitos anos.
Desde 2002, o governo vem realizando intensas campanhas para descobrir e retirar as minas.
No entanto, calcula-se que existam de 5 a 7 milhões delas no país.
80 mil angolanos tiveram pernas ou braços amputados e cerca de 15% da população nacional acham-se em áreas de risco.
Angola é o terceiro país mais atingido pelas minas terrestres.
Em 2009, 26 mil pessoas em várias partes do mundo foram vitimadas.