Expansão rumo ao comércio Sul-Sul

Decidido a expandir a presença do Brasil nos paises em desenvolvimento, o Itamaraty abril ou reabriu, desde o inicio deste governo, em janeiro de 2003, 24 postos no exterior, dos quais 14 embaixadas, a maioria em nações africanas, sul-americanas, caribenhas e centro-americanas.
A iniciativa, apesar da reação contrária da elite oligárquica do país e da mídia difusora de interesses americanos e europeus, insere-se no projeto de integração Sul –Sui, defendido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
As criticas recebidas decorrentes reivindicam prioridade daqueles que para os mercados mais ricos não incomodam a diplomacia brasileira.
Por motivo simples: comércio.
Por exemplo, as vendas para a África cresceram 153% no período e para a Liga Árabe, 100%.

Segundo raciocínio de que a geopolítica acaba obedecendo à lógica comercial, o Itamaraty constatou que as exportações para o Caribe chegaram a US$ 2,4 bilhões em 2005, valor equivalente às vendas do Brasil para a França.
Só para as Bahamas (que compram automóveis, petróleo em bruto e carnes brasileiras), aumento de vendas foi de 1.362% nos últimos três anos.
Para a África, região para a qual quase não havia comércio, a pauta de exportações é variada, indo de carnes em geral e açúcar a carros, máquinas e equipamentos.
Em mercados não-tradicionais, como Belize, as vendas subiram 86% em 2005.

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