Itália abriga 3 militares, acusados de tortura na América do Sul, que foragidos da Justiça

Três ex-militares que participaram das ditaduras argentina e uruguaia e que são acusados em seus países de assassinato, sequestro de pessoas e crimes contra a humanidade, vivem tranquilamente na Itália, graças à dupla cidadania e às extradições negadas pela Justiça do país.
Um deles é o ex-tenente argentino Carlos Luis Malatto, hoje com 65 anos, acusado de ter participado do sequestro, assassinato e desaparecimento de pelo menos nove pessoas. Outro é Franco Reverberi Boschi, ex-capelão militar argentino acusado de participação em sessões de tortura do da repressão da ditadura do general Jorge Videla, em uma prisão clandestina localizada na província de San Rafael, na Argentina. Don Franco, 77 anos, vive na casa paroquial e reza as missas matutinas na Igreja Matriz da cidade de Sorbolo. O terceiro é Nestor Troccoli, ex-tenente uruguaio de 67 anos, um dos 37 réus do processo que tramita na Justiça italiana e julga a responsabilidade de ex-militares no sequestro e assassinato de 25 cidadãos latino-americanos com nacionalidade italiana cometidos entre 1973 e 1980, período de execução da Operação Condor, rede de repressão e troca e assassinatos de prisioneiros por policiais civis e militares das ditaduras do Cone Sul (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai).
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