Suíça vive dos bilhões de dólares de traficantes de drogas e de armas, e de governantes que roubam países miseráveis

Complicado imbróglio jurídico opõe os Estados Unidos à Suíça, por via de contencioso com o banco UBS, pelo qual dezenas de milhares de americanos ricos movimentam fortunas em evasão fiscal.
O governo dos EUA detectou fugas maciças de capitais para offshores geridos pelos suíços.

Em tribunal, o banco UBS foi intimado a fornecer informação sobre esses movimentos.
Mas o governo suíço opôs-se e chegou a ameaçar o UBS de represálias se este obedecesse ao Tribunal americano e se dispusesse a entregar às autoridades fiscais os dados dos clientes sob investigação.
Mencionou mesmo a hipótese de fazer apreensão forçada desses dados do banco para evitar a sua entrega.

O UBS tem hoje mais funcionários na América do Norte do que na própria Suíça e a ação destes milhares de angariadores de fundos para o UBS foi considerada hostil e mesmo ilegal pelas autoridades dos EUA.

Este caso deverá ter enormes repercussões.

Os outros bancos que fazem operações offshore e que encaravam os milionários americanos como clientes dos mais desejáveis estão com receio do que possa ser a nova política dos EUA e evitam este tipo de negócios naquele país.

A Suíça vive da lavagem de dinheiro sujo de todo o mundo.
A importância deste negócio, e do segredo bancário suíço que o permite, é de tal ordem que leva o próprio Estado suíço a intervir para defender a fuga ao fisco dos depositantes estrangeiros.
O que faz da "civilizada" e rica Suíça Estado pária na cena financeira internacional, parceiro complementar e indispensável dos outros Estados párias, que todos condenam por permitirem ou praticarem os mais hediondos crimes contra a humanidade.

Este caso mostra que não é impossível as autoridades fiscais e judiciais atuarem com sucesso contra a fraude em grande escala.

Traficantes de drogas, de armamentos e de pessoas, ladrões de toda espécie, mercenários, governantes e políticos corruptos de países pobres e miseráveis da África, Ásia e América Latina estocam bilhões e bilhões de dólares na suja Suíça.
Dezenas de autoridades brasileiras já foram denunciadas por evasão de divisas, utilizando-se da legislação daquele país europeu.
Este momento de colocar ponto final na legislação financeira suja, corrupta e fraudulenta da Suíça.

A iniciativa de dar basta às ações deste Estado pária cabe ao G20, liderados pelos EUA, Alemanha, Inglaterra, Japão, Rússia e China e participação ativa do Brasil, ainda voltados para reativar a economia global, após a crise do ano passado.

Basta real determinação, muita vontade e coragem.

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