Crescem as contestações versão do governo Bush sobre queda das torres gêmeas, em Nova York; investigações sobre o atentado prosseguem, nos EUA e no mundo; estes não teriam sido os primeiros auto-atentados da história com objetivos políticos; basta lembrar o incêndio do Reichstag, em Berlim de 1933
Editorial do portal português Resistir (www.resistir.info)
A última vez que os Estados Unidos foram atacados no seu território por inimigo externo verificou-se em 1814, quando as tropas britânicas puseram Washington a ferro e fogo.
A Casa Branca foi então incendiada pelas tropas de sua Majestade, assim como o edifício onde funcionava o Departamento do Tesouro.
O U.S. Army, encolhido, não deu resposta às tropas do ex-colonizador; diga-se de passagem que este episódio é cuidadosamente "esquecido" pela historiografia oficial estado-unidense.
De todas as explicações acerca dos atentados de 11 de setembro de 2001 as mais duvidosas são exatamente as propaladas pelo governo Bush.
A barragem de falsificações e mentiras apregoadas pelo governo Bush – e pressurosamente divulgada pela imprensa (jornais, rádios e tv) corporativos e servis ao poder, os tais que arrogantemente proclamam-se como "referência" dos meios de comunicação – diz muito acerca da época que vivemos.
Assim, a opinião pública foi e é deliberadamente desinformada e enganada pela mídia a serviço do governo Bush.
Tal desinformação serviu e serve para justificar os crimes cometidos após os 11/Set, como a invasão do Afeganistão e do Iraque com o cortejo de atrocidades ali cometidas pelas tropas de ocupação.
Mas, por mais repetidas que sejam, as mentiras não passam a ser verdades.
As investigações acerca do 11/setembro prosseguem, nos EUA e no mundo. Entretanto, não foram os primeiros auto-atentados da história cometidos com objetivos políticos; basta lembrar o incêndio do Reichstag, em Berlim de 1933.
Hoje, é cada vez maior o número de personalidades que contestam as várias e sucessivas versões oficiais do governo Bush.
O site http://patriotsquestion911.com apresenta depoimentos e vídeos de 140 oficiais superiores das forças armadas, responsáveis de serviços de inteligência e polícias dos EUA questionam a versão oficial, assim como 530 engenheiros e arquitetos, 120 pilotos e profissionais da aviação, 300 professores, 210 sobreviventes e familiares das vítimas do 11/Set e 160 artistas e profissionais dos media.
São homens e mulheres corajosos que se atreveram a romper com a hierarquia de comando, colocando em risco as suas carreiras ou a obtenção de contratos do governo ao manifestar-se em público contra a versão do governo sobre 11/setembro.
Muitas outras investigações prosseguem.
Algum dia a verdade plena aparecerá.
Os governos portugueses não estão inocentes nos crimes cometidos na sequência do 11/setembro: prestaram-se a enviar carne de canhão portuguesa ao Iraque, Iugoslávia e Afeganistão.
O presidente José Sócrates colabora neste momento com os EUA/OTAN na agressão ao povo afegão.
O silêncio dos jornais, rádio e tv portugueses quanto à presença da tropa portuguesa no Afeganistão diz muito acerca da qualidade da informação existente em Portugual.
Só quando há um morto ou um ferido é que a mídia publica pequena nota a respeito. Mas nada dizem dos que voltam contaminados pelo urânio empobrecido apanhado no Iraque, na ex-Iugoslávia ou no Afeganistão, com envenenamentos físicos, químicos e radiológicos.
Trata-se de assunto tabu para o Ministério da Defesa e para as TVs e jornais portugueses ditos "de referência".
Seria inútil procurar tais informações nos jornais e na tv lusitanos.
No tempo do fascismo os jornais ostentavam anúncio que dizia: "Este número foi visado pela censura".
O fascismo não enganava ninguém, a censura era declarada explicitamente.
Hoje já não há tal anúncio, mas a censura em Portugal é maior e mais subliminar do que antes do 25 de Abril.
Para concluir esta nota, não se pode esquecer o outro 11 de Setembro; o de 1973, quando golpe sangrento no Chile, patrocinado pelo imperialismo estado-unidense, derrubou o governo democrático do grande presidente Salvador Allende Gossens.
O Chile até hoje não se recuperou da barbárie neoliberal imposta pelos Chicago Boys do ditador criminoso Pinochet.
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