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1. EUA ampliam ocupação do Kosovo usando armas proibidas
O presidente dos EUA, George W. Bush, autorizou, dia 19 último, o deslocamento de armas pesadas, de uso proibido pelas Nações Unidas, para o Kosovo, em ampliando a ocupação da região européia depois da independência unilateral declarada pela antiga província sérvia.
Os EUA expandem assim as instalações de lançamento de mísseis nos balcãs.
Kosovo, província sérvia de maioria albanesa sob administração da ONU desde 1999, proclamou independência no dia 17 de fevereiro, com apoio financeiro e bélico dos EUA, apesar da oposição da Sérvia e da Rússia.
O primeiro-ministro sérvio, Vojislav Kostunica, denunciou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), controlada pelos EUA, de usar fraco-atiradores para por fim a protestos contra a independência do Kosovo, acrescentando que os EUA e potências européias usam força brutal e armas proibidas na região.

2. CIA financia promoção do feudalismo tibetano
A promoção do feudalismo tibetano continua a desenrolar-se, sob patrocínio financeiro e de divulgação do serviço de espionagem dos EUA, a famigerada CIA.
Os protestos no Tibete, em ligação com os Jogos Olímpicos na China, foram planejados e discutidos desde julho de 2007, em Nova Delhi, em reunião coordenada pelo embaixador dos EUA, na Índia, sr. Jamyang Norbu, e pelo sr. Dalai Lama, que se apresenta como líder espiritual do Tibete.
Logo depois da reunião de Nova Delhi, a sra. Paula Dobriansky , sub-secretária de Estado dos EUA, que já participou de diversos movimentos no Leste Europeu, comandados pela CIA, visitou ao sr. Dalai Lama para a coordenação conjunta do movimento.
A estratégia delineada em Nova Delhi previu marchas de exilados no exterior e protestos dentro do Tibete, sempre com apoio da mídia internacional, representada no Brasil pelos grupos Globo (rádios, tvs e jornais), O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e Abril.
O objetivo é fazer "revolução", ao estilo da CIA, como a ocupação do Panamá, em 1903; as centenas de tentativas de deposição e assassinato de Fidel Castro, em Cuba; o golpe militar de 1964, no Brasil, e logo a seguir na Argentina; o assassinato do presidente Allende e surgimento do ditador-assassino Pinochet, no Chile; a tentativa de golpe contra Hugo Chávez, na Venezuela; e a recente ocupação do Kosovo.

3. Direitos humanos querem fechar escola norte-americana de assassinos
Aumenta a pressão de entidades civis de direitos humanos nos EUA para o fechamento da Escola das Américas (SOA), instituição onde são formados e treinados assassinos e torturadores (geralmente policiais civis e militares) que atuam ns regiões dominadas pelo imperialismo norte-americano.
Arnie Schoenberg, professor de antropologia do City College de San Diego, Califórnia, denunciou as atrocidades cometidas na América Latina por numerosos egressos da SOA: "nós pagamos impostos e o dinheiro vai para o ensino de assassinos", protesta ele.
Durante manifestação recente, estudantes de colégios de San Diego, vestidos com roupas indígenas, exigiram o fechamento da escola; outro grupo, vestido com macacões de cor laranja, perambulou pelas ruas da cidade, com as mãos atadas e a cabeça coberta, representando os métodos de tortura cometidos contra prisioneiros na base naval de Guantânamo, território ilegalmente ocupado no sudeste de Cuba; também foram cravadas cruzes como símbolo das milhares de vítimas dos militares egressos da SOA.
A Escola das Américas foi estabelecida no Panamá em 1946, e logo trasladada a Fort Benning, Georgia, em 1984, para mais tarde ser rebatizada como Instituto de Cooperação para a Segurança Hemisférica.
Por suas aulas passaram, entre outros assassinos, Roberto D'Aubuisson, criador dos Esquadrões da Morte em El Salvador; Leopordo Galtieri, chefe da Junta Militar na Argentina; Sérgio Fernando Paranhos Fleury,ex-delegado do DOPS de São Paulo, conhecido pelos métodos de tortura brutais que usava para obter confissões de prisioneiros e acusado de assassinar centenas de líderes políticos, estudantes e trabalhadores, na ditadura militar brasileira.

4. Ex-piloto nazista acredita ter derrubado Saint-Exupéry
Ex-piloto da força aérea nazista acredita ter derrubado o avião pilotado por Antoine de Saint-Exupery, autor de "O Pequeno Príncipe".
A revelação, ainda sem confirmação, foi feita por Horst Rippert, piloto da Luftwaffe durante a Segunda Guerra Mundial, e aparece em novo livro prestes a ser lançado.
O Lockheed Lightning P-38 pilotado por Saint-Exupéry desapareceu em 31 de julho de 1944.
A revista Le Figaro publicou neste último fim de semana, fragmentos do livro intitulado Saint-Exupéry, o último segredo.
"Derrubei Exupéry. Mas não vi o piloto e foi impossível descobrir se era realmente Exupéry. Esperei, e espero, que não tenha sido ele", disse Rippert.
Saint-Exupéry tinha 44 anos quando desapareceu e, décadas depois de sua morte, é uma das personalidades mais admiradas na França e em outros países.

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